Durante o envelhecimento diversos fatores como mudanças estruturais do aparelho locomotor podem afetar a diminuição da velocidade da marcha no idoso, mas esta diminuição também pode estar associada a uma estratégia compensatória para assegurar a estabilidade, como caminhar com as pernas mais afastadas e com velocidade diminuída.

As alterações fisiológicas próprias do envelhecimento podem levar a uma diminuição da força muscular e de equilíbrio. Sendo que as alterações ósseas e musculares observadas com o aumento da idade são interdependentes, ossos mais frágeis são apoiados por músculos mais fracos.

Os idosos mais susceptíveis a quedas são aqueles que apresentam alguma doença, especialmente as que levam as alterações da mobilidade, equilíbrio e controlo postural, sendo a ocorrência de quedas diretamente proporcional ao grau de incapacidade funcional.

A fisioterapia tem papel fundamental neste período, com o objetivo de manter um envelhecimento ativo, preservando a capacidade funcional, prevenindo os constantes riscos de queda melhorando sua independência e qualidade de vida.

Portanto, para prevenir as quedas, é necessário aprimorar as condições de informações sensoriais do sistema vestibular, visual e somatossensorial, de modo a ativar os músculos antigravitacionais e estimular o equilíbrio.

A realização de exercícios de fortalecimento muscular e treino proprioceptivo são importantes para restaurar o equilíbrio e a marcha no idoso. Sendo assim, a inserção de uma rotina de exercícios semanais na vida dos idosos é importante, pois oferece maior segurança na realização de suas atividades, melhor equilíbrio e maior velocidade na realização da marcha, assim como diminuirá o risco de quedas.

Ft. Gabrielle